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Publicação alerta para impactos de ambientes hostis na saúde mental e propõe medidas de prevenção e enfrentamento.

No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou a Cartilha Amarela, uma iniciativa do Setembro Amarelo que busca enfrentar práticas abusivas e ambientes de trabalho hostis.

Segundo o ministro Luiz Marinho, setembro é um momento de reforço à valorização da vida. Ele destacou que, no Brasil, 45 pessoas tiram a própria vida diariamente, de acordo com o Atlas da Violência do IPEA, e que o mundo do trabalho não pode ser ignorado nesse cenário.

O que traz a Cartilha Amarela

Elaborado por auditoras e auditores-fiscais do Trabalho, o material detalha como práticas abusivas impactam a saúde física e mental. A cartilha trata de:

  • Assédio moral, sexual, político-eleitoral e virtual;
  • Práticas de violência e discriminação em ambientes laborais;
  • Consequências como sofrimento, adoecimento e queda de produtividade;
  • Riscos que podem levar a situações extremas, como o suicídio;
  • Direitos dos trabalhadores e canais de denúncia;
  • Estratégias de prevenção e medidas para empregadores.

Um chamado à mudança

Para o ministro, o trabalho deve ser fonte de dignidade, mas pode se transformar em espaço de sofrimento quando marcado por abusos. A cartilha busca orientar empregadores, trabalhadores e a sociedade, reforçando a importância de ambientes saudáveis e respeitosos.

Com a publicação da Cartilha Amarela, o MTE reafirma que o trabalho precisa ser um espaço de realização e proteção à vida. A iniciativa pretende mobilizar todos os atores sociais para construir relações baseadas no respeito, na saúde mental e na valorização da vida.

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